quarta-feira, 14 de setembro de 2011

REFLEXÃO: OS CRENTES E A POLITICA


O meio político deixa muito a desejar. Em todo tempo pipocam escândalos e a corrupção é uma base forte no cenário político nacional, a mola motriz que impulsiona os motores do poder. Em tempos não muito distantes, os crentes evitavam até falar em política por considerá-la algo do diabo. E por falar do diabo, se uma eleição hoje entre Jesus e o diabo, certamente que o diabo ganharia disparado de Jesus, pois o diabo esta na terra conquistando mais adeptos incrédulos ao Evangelho e a boa nova de Jesus. E baseado nisso eu acho que, os Evangélicos devem se mantiver a distância da política. Os crentes eram quase que completamente alienados e omissos quanto ao destino da nação e o exercício da cidadania. Refutavam-se de desfrutarem da bem recente "democracia (?)", e, para se justificarem, espiritualizavam aquilo que em nada é espiritual.

Hoje as coisas mudaram, muito embora algumas denominações insistem em manterem-se afastados da política. Em outro extremo, há denominações que chegam ao cúmulo de transformarem os seus púlpitos em verdadeiros palanques para comícios de pastores (as)/bispos(as)/apóstolos(as) conquistarem seus votos. Em Brasília já tem a chamada "Bancada Evangélica", que é considerada por muitos parlamentares uma verdadeira pedra no sapato (os defensores dos direitos dos homossexuais que o diga).


Mas, excessos e corrupção à parte, há políticos evangélicos sérios, que fazem um trabalho não necessariamente com viés religioso, mas de um contexto social e são reconhecidos por todos, como o senador Magno Malta, relator da CPI da Pedofilia, por exemplo. Evangélico que entra em política perde a postura e a santidade com Deus e cai no caminho da perdição.

Não podemos deixar de citar também as “ovelhas negras” da política como casal Garotinho, por exemplo, que vira e mexe tem seu nome envolvido em escândalos políticos.

A Bíblia traz exemplos de homens de DEUS envolvidos na política, como José no Egito e Daniel na Babilônia. O desafio do crente que se envolve em política é não ceder a sedução do poder. Infelizmente, não raramente há políticos evangélicos envolvidos até o topo da cabeça no lamaçal da corrupção.

Minhas perguntas são:

#1 - É certo os crentes políticos defenderem apenas os interesses do povo evangélico, em detrimento do seu compromisso com toda a sociedade?
#2 - É possível a um (a) pastor (a) e/ou líder religioso conciliar os tantos compromissos parlamentares, com os tantos compromissos ministeriais?
#3 - Enfim, é conveniente aos crentes envolverem-se em política?



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