segunda-feira, 21 de setembro de 2020

O PERFEITO AMOR DE DEUS LANÇA FORA O MEDO!

 



Existem vários tipos de medo. Alguns são legítimos. Outros são imaginários. Ainda outros são irracionais. Felizmente, como cristãos, não precisamos ter medo do evento crucial nas nossas vidas - julgamento. O amor de Deus nos salva, nos dá poder, nos abençoa, opera em nós, e toca outros através de nós. Acima de tudo, tendo experimentado este amor, nós podemos lançar fora o medo dos nossos corações porque nós sabemos aonde estamos em relação a Deus. Ele é nosso Pai amoroso, que anseia nos levar para casa.

Não há medo no amor: O amor não é um afeto que produz medo. No amor que temos por um pai, um filho, um amigo, não há medo. Se um homem tivesse perfeito amor a Deus, ele não teria medo de nada – pois o que ele teria que temer? Ele não teria medo da morte, pois não teria nada a temer além da sepultura. É a culpa que faz as pessoas temerem o que está por vir; mas aquele cujos pecados são perdoados e cujo coração está cheio do amor de Deus, não tem nada a temer neste mundo ou no mundo vindouro. Os anjos no céu, que sempre amaram a Deus e uns aos outros, não têm medo, pois não têm nada a temer no futuro; os remidos no céu, resgatados de todo perigo e cheios do amor de Deus, não têm nada a temer; e, na medida em que esse mesmo amor opera na terra, ele libera a alma agora de toda a apreensão do que está por vir.

Mas o amor perfeito lança fora o medo, isto é, o amor que é completo ou que pode exercer sua influência adequada sobre a alma. Tanto quanto existe, sua tendência é libertar a mente dos alarmes. Se existisse em qualquer alma em um estado absolutamente perfeito, essa alma estaria completamente livre de todo medo em relação ao futuro.

Aquele que teme, não é aperfeiçoado no amor – Aquele sobre cuja mente permanece a apreensão da ira futura, mostra que o amor em sua alma não realizou sua obra completa. Talvez isso nunca aconteça em ninguém até que cheguemos ao mundo celestial, embora existam muitas mentes tão cheias de amor a Deus, que sejam livremente libertadas do medo.