quarta-feira, 10 de agosto de 2011

REFLEXÃO: A UNIDADE NO CORPO DE CRISTO


TEXTO: Salmo 33: Efésios 4: 1-8, I Coríntios 12: 4-27

Esforço (Efésios 4:3)
Por que “esforço”? Por que determinadas coisas são difíceis, é necessário fazer força para obtê-las. Não é difícil conviver (como diz o Salmo133) com as pessoas de quem gostamos. Pelo contrário, queremos estar com elas, procuramos agradá-las, fazer suas vontades. Afinal, geralmente gostamos das mesmas coisas que elas gostam e queremos o mesmo que elas querem. Geralmente andamos com as pessoas com as quais nos identificamos.
Mas a tendência de muitos grupos é começar a achar que “sua turma é a melhor”, que o seu grupo é o certo e detentor da verdade. Os outros grupos passam a ser os piores e estar sempre errados. Chegam a se fechar tanto que passam a olhar os outros como se fossem quase – ou até – inimigos. Fazer esforço para conservar a unidade no vínculo da paz significa sair do comodismo, da zona de conforto, e se aproximar mudar a maneira de ver, de pensar a respeito de alguém ou algum grupo de pessoas diferente. E mais, é estar disposto a consertar, a pedir perdão e perdoar se for preciso.
ESFORÇO – ATITUDE – SAIR DA ZONA DE CONFORTO
Coletividade (Efésios 4: 4-6)
Precisamos ver Deus na vida, nos dons e ministérios que são diferentes dos nossos. Afinal, o corpo de Cristo não é dividido. Precisamos desenvolver uma visão de corpo, de Reino. Precisamos ver tudo o que está sendo feito para o crescimento do Reino, e não somente do meu grupo ou ministério. Esse mesmo princípio é abordado em I Corintios 12: 4-6 é o mesmo Espírito.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

REFLEXÃO: OS DOIS JARDINS


Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. Gênesis 3:15

Havia uma vez um jardim. Nele se escutavam apenas sons de alegria. Deus plantou aquele jardim e nele colocou os nossos primeiros pais para cultivá-lo e guardá-lo. Mas o jardim da vida se tornou o jardim da morte. O vento gelado da transgressão soprou e dissipou a inocente alegria. Feitos para desfrutar da comunhão com o Criador e com os anjos, Adão e Eva se esconderam, com medo de Deus (Gênesis 3:8).
Mas Deus veio em busca deles. “Onde estás?”, Ele perguntou (verso 9). Esta pergunta ressoa em cada livro da Bíblia. Deus está buscando a humanidade – busca-nos porque estamos perdidos, porque sozinhos não podemos encontrá-Lo. Deus vem até nós para trazer salvação.
Aos nossos primeiros pais, chegou uma palavra de esperança. Deus prometeu uma “semente” da mulher que, no tempo certo, iria esmagar a cabeça da serpente. Embora aquele filho de Eva fosse sofrer no processo – “tu lhe ferirás o calcanhar” – Ele seria o agente divino para assegurar o triunfo do bem no grande conflito contra o mal.
Houve outro jardim. Nele, numa quinta à noite quando a lua estava cheia, um Homem ajoelhou-se para orar. Ele tinha vindo a este lugar muitas vezes, a fim de buscar uma comunhão tranquila com Deus, e havia saído refrigerado. Mas agora suava gotas de sangue. Agonizando ele gritou: “Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres” (Mateus 26:39). Aquele Jardim que se tornou o jardim da morte para Jesus de Nazaré  é o jardim da vida para nós. Por estar disposto a sofrer a morte, no lugar de cada homem e mulher (Hebreus 2:9), Jesus reverteu a perda do primeiro jardim.
Embora o calcanhar de Jesus Cristo tenha sido ferido, ao morrer Ele nos salvou libertando-nos da culpa e quebrando o poder do inimigo sobre nós. Agradeço a Deus pela “semente” da mulher!