segunda-feira, 21 de março de 2011

REFLEXÃO: PORQUE O SISMO DO JAPÃO VIROU MOTIVO DE PREGAÇÃO RELIGIOSA?

O que não falta é gente dizendo que o terremoto no Japão foi castigo de Deus, por o Japão ter uma população de maioria atéia, ou agnóstica, ou budista, tendo pouco espaço para o cristianismo lá.

Mas como tudo na religião, apresenta uma falha lógica esse argumento.

Dezembro de 1908: na Itália, terremoto de 7,5 graus na escala Richter matou mais de 100 mil pessoas.

Opa, a Itália, principalmente em 1908, era extremamente católica. Inclusive o Vaticano fica no meio de Roma, Itália. Deus castigou a Itália também ?

Sismo de Lisboa de 1755 - Matou entre 10-30 mil portugueses, que sempre foram bons católicos. Detalhe, foi no dia do Feriado de Todos os Santos. Deus virou sarcástico ?

Sismo de São Francisco de 1906 - Causou incêndios gigantesco que destruíram 80% da cidade. Matou entre 3-10 mil. Coloquei esse para os protestantes não acharem que escaparam.

Agora me dê um bom motivo para que todos esses ( e muitos outros ) tenham sido apenas desastres naturais, mas os do Japão, que está no meio de várias falhas tectônicas, tenha sido birra de Deus ?

REFLEXÃO: A HERANÇA DE TOMÉ.


Quando o Senhor Jesus apareceu aos discípulos, após haver ressuscitado dentre os mortos, Tomé não estava com eles. Ao contarem a novidade, ele replicou imediatamente: “Se eu não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, e ali não puser a mão no seu lado, de modo algum acreditarei” (Leia João 20:24-25)

Geralmente, a falta de fé surge quando estamos longe de Deus; distante das coisas espirituais. Quem vive na fé, rapidamente é contagiado por ela. Mas quando nos distanciamos de onde está a Luz, como no caso de Tomé, que não estava presente quando Jesus apareceu aos discípulos, perdemos a oportunidade de vê-LO e de sermos avivados. Sendo assim, Tomé, ao saber de Sua aparição, teve uma reação incrédula, como acontece muito nos dias atuais.

ESTUDO BÍBLICO: PORQUE CHORAS?

Na manhã da ressurreição, Maria Madalena chegou ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro (Jo 20.1). A sua devoção ao Senhor é bem conhecida, e é uma lição para todos nós. Como seria ideal que cada crente fosse tão devoto ao Senhor Jesus como Maria.
Os vários acontecimentos em relação à descoberta do sepulcro vazio pelos discípulos são repletos de fascinação para nós, além de muitas lições práticas de fé. Hesitamos sermos críticos demais aos seus lapsos de incredulidade, já que tal incredulidade nos é dolorosamente familiar na nossa própria experiência.
Entre as muitas lições a serem aprendidas dos relatórios dos evangelistas acerca do sepulcro vazio, este é relatado por João. Ele menciona uma pergunta feita à Maria tanto pelos anjos, como pelo Senhor mesmo. Foi a mesma pergunta. Seu objetivo é mostrar a fé e lhe dar alívio. Assim ela descobriu para si a base infundada da sua tristeza e ansiedade. Tempos de confusão ou incerteza na vida são oportunidades ideais de lançar-nos ao Senhor e solicitar o Seu conselho antes de todos os outros. Tiago fala assim:
“E se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá deliberadamente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada” (Tg 1.5).

REFLEXÃO: É CORRETO OS CRENTES NA POLITICA?


Mensagem

O meio político deixa muito a desejar. Em todo tempo pipocam escândalos e a corrupção é uma base forte no cenário político nacional, a mola motriz que impulsiona os motores do poder. Em tempos não muito distantes, os crentes evitavam até falar em política por considerá-la algo do diabo. E por falar do diabo, se uma eleição hoje entre Jesus e o diabo, certamente que o diabo ganharia disparado de Jesus, pois o diabo esta na terra conquistando mais adeptos incrédulos ao Evangelho e a boa nova de Jesus. E baseado nisso eu acho que, os Evangélicos devem se mantiver a distância da política. Os crentes eram quase que completamente alienados e omissos quanto ao destino da nação e o exercício da cidadania. Refutavam-se de desfrutarem da bem recente "democracia (?)", e, para se justificarem, espiritualizavam aquilo que em nada é espiritual.

Hoje as coisas mudaram, muito embora algumas denominações insistem em manterem-se afastados da política. Em outro extremo, há denominações que chegam ao cúmulo de transformarem os seus púlpitos em verdadeiros palanques para comícios de pastores (as)/bispos(as)/apóstolos(as) conquistarem seus votos. Em Brasília já tem a chamada "Bancada Evangélica", que é considerada por muitos parlamentares uma verdadeira pedra no sapato (os defensores dos direitos dos homossexuais que o diga).

Mas, excessos e corrupção à parte, há políticos evangélicos sérios, que fazem um trabalho não necessariamente com viés religioso, mas de um contexto social e são reconhecidos por todos, como o senador Magno Malta, relator da CPI da Pedofilia, por exemplo. Evangélico que entra em política perde a postura e a santidade com Deus e cai no caminho da perdição.

Não podemos deixar de citar também as “ovelhas negras” da política como casal Garotinho, por exemplo, que vira e mexe tem seu nome envolvido em escândalos políticos.

A Bíblia traz exemplos de homens de DEUS envolvidos na política, como José no Egito e Daniel na Babilônia. O desafio do crente que se envolve em política é não ceder a sedução do poder. Infelizmente, não raramente há políticos evangélicos envolvidos até o topo da cabeça no lamaçal da corrupção.

Minhas perguntas são:

#1 - É certo os crentes políticos defenderem apenas os interesses do povo evangélico, em detrimento do seu compromisso com toda a sociedade?
#2 - É possível a um (a) pastor (a) e/ou líder religioso conciliar os tantos compromissos parlamentares, com os tantos compromissos ministeriais?
#3 - Enfim, é conveniente aos crentes envolverem-se em política?