quinta-feira, 21 de julho de 2011

DEUS NÃO OUVE A PECADORES

“Ora, nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas se alguém é temente a Deus, e faz a sua vontade, a esse ouve”. (João, 9:31).
 
A passagem se refere à cura do cego de nascença, feita pelas abençoadas mãos de Jesus. O homem curado tornara-se viva testemunha, de que Jesus era o enviado de Deus para salvar e perdoar pecados. Os judeus ficaram irritados, pois todos sabiam que desde a infância, esse filho de Abraão nascera cego e agora via, como as outras pessoas. Quem fizera tal obra, perguntaram? Um homem chamado Jesus, respondeu. Era sábado, e isso criou ainda maior embaraço. O Senhor, não guardava os sábados. “Não sabemos quem é”, responderam os judeus, “somos discípulos de Moisés”. E o que antes era cego profetizou: “Nisso está a maravilha, que sendo desconhecido, me abriu os olhos. Nós sabemos que Deus não ouve a pecadores”. E eles expulsaram-no.

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MOISÉS: O MINISTÉRIO DA MORTE

"E de novo protesto a todo o homem, que se deixa circuncidar, que está obrigado a guardar toda a lei. Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído.
Porque nós pelo Espírito da fé aguardamos a esperança da justiça". - (Gálatas, 5:3-5)

 
Com mais de dois bilhões de adeptos no mundo, o cristianismo deve a sua existência ao trabalho incansável de um homem chamado Paulo. No princípio, o apóstolo foi um perseguidor da igreja nascente. Chamava-se Saulo e respirava ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, onde ele pudesse alcançá-los. Depois, numa aparição na estrada de Damasco, foi convertido pelo próprio Jesus e tornou-se Paulo de Tarso, o mais dedicado apóstolo de Cristo. Foi ele o fundador das primeiras comunidades cristãs em terras gentias, dando-lhes sentido teológico e ordenando-lhes um corpo de doutrina, de modo que não se perdessem na ortodoxia dos judeus, nem no pensamento racionalista dos gregos.
Ler as cartas do apóstolo Paulo é se deliciar com a história do cristianismo no primeiro século. É alegrar-se com a coragem desse novo David que, mesmo solitário, lutando contra tudo, não deixou de amar o seu Senhor, até o fim de seus dias. Mas também, é de se entristecer, em ver que os crentes daquele tempo, assim como os de hoje, não compreendiam a Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador. Preferiam as fábulas e o andar pendurados nas coisas antigas e velhas. Uma das igrejas que mais deram trabalho a Paulo, foi a igreja de Corinto. Duas cartas escritas pelo Apóstolo a esta igreja fazem parte do Novo Testamento: I Coríntios e II Coríntios. Os textos são de constantes admoestações, em face dos desvios que aconteciam nessa comunidade. Os cristãos não podem deixar de ler e meditar nas epístolas de todos os apóstolos, mas estudar as cartas paulinas, é indispensável para a boa formação do discípulo de Jesus.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

WikiLeaks revela preocupação do Vaticano com o crescimento dos evangélicos no Brasil.


O papa Bento 16 é aplaudido por fieis ao chegar à Basílica de Aparecida, em São Paulo, durante sua primeira visita ao Brasil em maio de 2007

Documento obtido pelo WikiLeaks e divulgado nesta quarta-feira (29) mostra que, na época da visita do papa Bento 16 ao Brasil, em 2007, o Vaticano estava preocupado com o crescimento dos evangélicos no país e recebeu críticas do monsenhor brasileiro Stefano Migliorelli, que questionou a entidade sobre a falta de padres na América Latina.
O telegrama enviado a Washington em 6 de maio de 2007 relata conversas entre diversos membros do Vaticano e o ex-embaixador americano Francis Rooney, um empresário republicano do ramo de construção e um dos maiores doadores de campanha do ex-presidente americano George W Bush.
O diplomata americano faz um comparativo entre a primeira viagem de João Paulo 2º ao Brasil em 1980, quando os católicos representavam 89% da população e o Censo de 2000, quando o número de católicos era de 74%.
“A cada ano, milhões de católicos latino-americanos deixam suas igrejas para se juntar a congregações evangélicas incentivados pelos pastores destes novos rebanhos”, disse Rooney.
Ainda segundo ele, de acordo com uma análise, enquanto a Igreja Católica concentra-se em “salvar almas”, muitas igrejas evangélicas fazem o possível apenas para matar a sede latino-americana para o misticismo.
Sem revelar fontes, o documento diz que João Paulo 2º descreveu as atividades evangélicas como “sinistras” e que uma das principais tarefas de Bento 16 seria despertar a comunidade católica e encorajar a resistência ao que o papa anterior teria chamado de “caçada por seitas”.
Já Migliorelli, na época chefe da seção brasileira da Secretaria de Estado do Vaticano, reclamou ao diplomata americano sobre o fato de a América Latina não ser uma região prioritária para a Igreja Católica.
Para Migliorelli, o Brasil e a América Latina seriam como “território de missão” --terras que não foram expostas “de maneira consistente” à fé católica. “Temos que ver isso como uma evangelização --começando do zero”, disse Migliorelli.
O monsenhor ainda criticou a quantidade e a qualidade do clero latino-americano.
“A falta de padres em grande parte da América Latina é muito pior do que nos Estados Unidos”, disse. Migliorelli disse também que “o nível de educação dos padres é muito baixo e que muitas vezes eles não aderem aos padrões de disciplina clerical (celibato, ofertas de sacramentos etc)”.